A proteína é um importante macronutriente na dieta dos atletas praticantes de exercícios físicos de resistência e um nutriente essencial na dieta que promove o crescimento e manutenção do corpo, porém diferentes fontes de proteína diferem em qualidade.
Fornecendo todo o essencial
Depois da água, a proteína é a substância mais abundante no corpo – presente em cada célula e tecido incluindo músculo. O corpo degrada proteínas continuamente, de modo que conseguir uma quantidade apropriada de proteínas na dieta é essencial.
A proteína de soja é a única proteína vegetal amplamente disponível que fornece todos os aminoácidos essenciais, nas quantidades apropriadas, fazendo-a uma proteína de alta qualidade comparável em qualidade ao leite, carne e ovos.
Um estudo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry[2] avaliou o PDCAAS de quatro diferentes ingredientes de soja processada, incluindo três proteínas de soja isoladas e um concentrado de proteína de soja. Proteínas de soja SUPRO® isoladas atingiram um valor PDCAAS de 1,00 ou 100%, que é o valor mais alto possível de ser alcançado. Essa informação confirma que a proteína de soja fornece quantidade adequada de todos os aminoácidos essenciais nas quantidades apropriadas para crianças com dois anos ou mais, bem como para adultos.
ESTUDOS CLÍNICOS CONFIRMAM OS BENEFÍCIOS DE PROTEÍNA DE SOJA E LÁCTEAS PARA GANHOS MUSCULARES OTIMIZADOS
Estudos comparativos entre proteína isolada de soja e proteína do soro de leite mostraram aumentos similares em massa muscular quando fornecidos como suplementos após exercício de resistência. Muitos suplementos de nutrição esportiva fornecem principalmente proteína do soro de leite porque ela é de digestão rápida e pode fornecer BCAAs rapidamente; entretanto, esse suprimento diminui rapidamente.
A ideia de misturar proteínas de soja e lácteas, proposta pela primeira vez por Paul[36], explorava os benefícios potenciais de combinar diferentes fontes de proteína para apoiar a recuperação muscular (Figura 5).
Soja, uma proteína que é digerida numa taxa intermediária, pode ser combinada com a proteína do soro do leite que apresenta rápida digestão, e caseína de digestão lenta, para manter um fornecimento fixo de aminoácidos para os músculos a fim de promover um crescimento muscular significativo. [36]
Estudos clínicos avaliando misturas de proteínas de soja e lácteas mostram um efeito potencialmente único de prolongar o fornecimento de aminoácidos para os músculos em medidas acentuadas e sugerem crescimento muscular adicional durante treinamento de resistência. Isso foi investigado pela primeira vez num estudo pré-clínico que testou diferentes misturas de proteínas de alta qualidade e fontes de proteína isoladas em um modelo animal, comparando as mudanças nas taxas de síntese fracional de proteína muscular. Tanto fontes únicas de proteínas quanto misturas de proteínas de soja e lácteas aumentam a síntese de proteínas musculares (SPM); entretanto, somente a mistura de proteínas de soja e lácteas prolongou a o tempo que a SPM permaneceu ativada.
A DuPont colaborou com pesquisadores de ponta da área da fisiologia e nutrição da Universidade do Texas para conduzir uma série de estudos clínicos observando o efeito de várias fontes de proteína e misturas proteicas na saúde muscular. O primeiro estudo investigou se a ingestão de uma mistura proteica com 25% de proteína de soja SUPRO®, 25% de proteína do soro do leite e 50% de caseína, com taxas de digestão diferentes, poderia gerar sínteses proteicas musculares estendidas comparadas a apenas a proteína do soro do leite em indivíduos jovens saudáveis [37] com média de idade de 23 anos. [27] Os participantes do estudo consumiram um suplemento proteico (seja a mistura de proteína soja-láctea ou proteína do soro de leite contendo um total de 1,9 gramas de leucina das fontes proteicas) uma hora depois de completar uma sessão de resistência de extensão de perna.
Os pesquisadores descobriram que a mistura proteica aumentou o fornecimento de aminoácidos quatro horas depois do consumo comparado a apenas a proteína do soro de leite. Aminoácidos de proteína do soro de leite atingiram o máximo de fornecimento nos primeiros 30 minutos após o consumo e então diminuíram até abaixo do nível fornecido pela mistura de proteínas soja láctea. Ambos os grupos tinham taxas de taxas de síntese fracionada de proteínas (TSF) duas horas depois de consumir os suplementos proteicos, mas apenas a mistura de proteínas de soja e lácteas continuou a mostrar uma TSF elevada quatro horas após a suplementação, sugerindo que a mistura pode aumentar a janela anabólica aumentando tanto a recuperação quanto promovendo o crescimento muscular.[38] (Figura 6).
Estudos transversais bem desenhados podem fornecer insight quanto à resposta mecânica de curto prazo a uma única intervenção. O suporte a longo prazo para a manutenção muscular pode ser avaliado por meio de estudos longitudinais, bem controlados, comparando diferentes intervenções. Para avaliar o impacto da suplementação proteica após exercício de resistência por um longo período de tempo, Reidy e colaboradores conduziram um estudo de três meses em homens jovens com média de idade de 25 anos para determinar se um suplemento diário com 22 gramas de proteína, seja de uma mistura de proteínas de soja e lácteas SUPRO® ou apenas proteína do soro do leite, fornecia alguma vantagem para força e crescimento muscular comparado a um suplemento de carboidrato caloricamente igual (22 g maltodextrina). [39]Para esse tipo de treinamento de resistência, esperava-se que todos os indivíduos ganhariam aproximadamente 1,5 kg de massa magra em 12 semanas. [39] Embora todos os grupos tenham mostrado ganho na massa magra corporal, o grupo que consumiu a mistura de proteínas soja-láctea teve o maior ganho muscular. Especificamente, o grupo controle ganhou cerca de 2kg de massa magra corporal, o grupo de apenas proteína do soro de leite ganhou cerca de 2,3 kg, enquanto o grupo de mistura de proteína de soja, soro de leite e caseína ganhou 2,9 kg. De maneira interessante, a maior parte do ganho de massa magra do grupo soro do leite e do grupo controle ocorreu durante as primeiras seis semanas de treinamento; entretanto, durante as últimas seis semanas do estudo, o grupo de mistura de proteína soja-láctea ganhou duas vezes mais massa magra (1,0 kg vs. 0,5 kg grupo controle e soro do leite). Níveis de testosterona sérica não diferiram entre os três grupos no início, seis semanas ou 12 semanas de estudo. (Figura 7)
*Fonte: Estudo da DuPont Nutrition & Health – PROTEÍNA DE SOJA: UMA PROTEÍNA DE ORIGEM VEGETAL DE ALTA QUALIDADE – Uma revisão científica corroborando seu papel em gerenciamento de peso, saúde muscular e cardiovascular.
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