Segundo a Euromonitor, 25% dos consumidores do mundo todo buscam pela alegação “contém fibra” em etiquetas de alimentos e bebidas.
O consumo de fibras alimentares está associado à melhora da saúde digestiva, ponto de insatisfação para 50% dos consumidores ao redor do mundo (FMCG Gurus 2020). Com o conceito de saúde holística em expansão, ou seja, a ideia de que há uma integração entre corpo e mente diretamente impactada pela alimentação, sentir-se bem mentalmente e fisicamente também está relacionado com o quanto estamos bem com nossa digestão e nosso intestino, por exemplo.
Além disso, pesquisas realizadas na Espanha pela Mintel, mostram que os consumidores jovens associam o consumo de alimentos que contém fibras à sensação de saciedade por mais tempo e ao gerenciamento do colesterol no sangue.
Quer saber mais sobre o aumento na busca pelo consumo de fibras e seu impacto? Então acompanhe o conteúdo a seguir e confira o que a MasterSense preparou para você!
O aporte de fibras em alimentos está em alta
Combinar as alegações de fibra com outras alegações de saúde e nutrição é uma grande oportunidade para o mercado ao desenvolver o apelo funcional nas mais diversas subcategorias, já que o interesse em produtos do dia-a-dia, que sejam funcionais, é crescente em todo o mundo.
Confira abaixo quais os tipos de fibra existentes, como funcionam e a que devemos nos atentar ao suplementar esse ingrediente nos alimentos e bebidas:
Diferenças entre fibras solúveis e insolúveis
As fibras alimentares são classificadas de acordo com a sua solubilidade, existindo as fibras solúveis e as insolúveis.
As fibras solúveis são, segundo a RDC 429/2020, polímeros de carboidrato com três ou mais unidades monoméricas que não são hidrolisadas pelas enzimas endógenas do trato digestivo humano. São solúveis em água, formam géis e são encontradas em frutas, farelo de aveia, cevada e leguminosas.
Já as fibras insolúveis não se solubilizam em água e são encontradas em grande quantidade em farelo de trigo, cereais integrais, raízes e hortaliças. Não formam géis, sua fermentação é reduzida e elas sofrem poucas alterações no trato gastrointestinal até serem eliminadas e, portanto, não fornecem calorias.
Legislação para fibras alimentares
Segundo a IN 75/2020, o VDR (valor diário recomendado) de fibras alimentares é de 25g. Nessa mesma legislação encontram-se os valores mínimos e condições para utilização dos claims de “fonte” e “alto conteúdo” para alegações absolutas e “aumentado” para comparativo.
Aplicações
Fibras solúveis como a polidextrose e o GOS (galacto-oligossacarídeos) podem ser aplicados em bebidas prontas para o consumo, pó para o preparo de bebidas, suplementos alimentares em pó ou líquidos, barras, gomas, etc.
A polidextrose Litesse ® fabricada pela IFF é um polissacarídeo extremamente versátil que pode ser utilizado em uma grande variedade de produtos, inclusive em bebidas. É uma ótima opção de fibra, podendo se utilizar o claim “fonte de fibra” com teor de 2,5g e “rico em fibra” com 5g de fibras na porção. É também uma oportunidade para produtos reduzidos em calorias, zero açúcar e de baixo índice glicêmico que podem substituir parcialmente o corpo que seria trazido pelo açúcar.
Segundo a Danisco, estudos sobre os efeitos da ingestão de 4 a 12g de polidextrose em chineses mostram melhora na saúde intestinal sem efeitos laxativos, além de inibir a absorção excessiva de glicose no intestino delgado e a fermentação no intestino grosso.
Fibras insolúveis de aveia, trigo e celulose podem ser utilizadas em pães, bolos, barras de proteínas e demais produtos sólidos. Não agregam calorias, aportam fibra, corpo, preenchimento, principalmente em produtos sem adição de açúcar, além de melhorar textura, crocância e maquinabilidade em diversos tipos de aplicação (INTERFIBER, 2021).
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Fontes:
NUNES, M. J. C.; AMEMIYA D. A.; SILVA, C. V. A., FIBRAS: por que consumi-las <https://www.saude.go.gov.br/images/imagens_migradas/upload/arquivos/2016-07/fibras—por-que-consumi-las.pdf>
Associação Nacional de Atenção ao Diabetes, Fibra soluvel e insoluvel: qual é a diferenca <https://www.anad.org.br/fibra-soluvel-e-insoluvel-qual-e-a-diferenca/>
Danisco Sweeteners, Applications Laboratory Technical Memorandum. Unit 3-4, 72-86 Garland Road, Redhill, Surrey, RH1 6NT, United Kingdom.
AACC-American Association of Cereal Chemistis. Dietary fiber technical committee. The definition of dietary fiber. Cereal Foods World 2001;46:112-129.