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DIA MUNDIAL SEM CARNE: MERCADO DE CARNES A BASE DE PLANTAS

 

O dia Mundial Sem Carne, que surgiu em 1985 nos Estados Unidos com ONG FARM, já é uma data consagrada no calendário do movimento vegetariano e é comemorado no dia 20 de março.

No mundo inteiro, grupos fazem ações de conscientização sobre os impactos que o consumo de carne traz e os diversos benefícios de uma alimentação baseada em frutas, verduras, grãos e legumes.

Aqui no Brasil, o movimento Flexitariano – focado em uma alimentação reduzida em alimentos de origem animal – têm aberto oportunidades em diversos segmentos, incluindo o mercado de carnes. É uma opção real para incrementar o padrão alimentar.

Números do Mercado

Uma pesquisa de mercado da Euromonitor demonstrou que a demanda por carnes à base de plantas continua crescendo, sendo este mercado avaliado em US$ 20,7 bilhões em 2020 e com a perspectiva de crescimento de US$ 23,2 bilhões até 2024.

 

Obstáculos e desafios para o mercado em expansão

Dentre os principais desafios para a expansão global do mercado de carnes à base de plantas estão:

 

  • Barreiras culturais;
  • Objeções da indústria da carne;
  • Preço/disponibilidade dos produtos para o consumidor. 

Barreiras culturais

De acordo com um levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, o Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de carne bovina do planeta. Mas, de acordo com uma pesquisa feita pelo The Good Food Institute Brasil (GFI) e Ibope, metade dos brasileiros reduziu o consumo de carnes em 2020.

 

O resultado aponta que as barreiras culturais vêm sendo transpostas e o mercado de proteínas à base de plantas vem ganhando mais aderência no país.

 

Objeções para o mercado de carnes à base de plantas

No que se refere a objeções da indústria da carne, o cenário brasileiro segue a tendência dos Estados Unidos e da Europa e giram em torno da rotulagem de produtos. O uso de termos como “carne” e “leite” tem aquecidos os debates entre os legisladores.

 

Preço/disponibilidade ao consumidor

De acordo com um estudo divulgado pela empresa Ingredion em parceria com a consultoria Opinaia, o principal fator de recusa à compra de alimentos plant based está relacionado aos elevados preços, em comparação com produtos de origem animal.

 

Neste contexto, o preço parece ser o maior obstáculo à expansão do consumo de carne à base de plantas.

 

Além disso, a distribuição é limitada, comprometendo a disponibilidade ao consumidor e destacando que ainda teremos um grande período a percorrer até que o mercado de carnes vegetais se aproxime ao de carne animal, em preço e disponibilidade.

 

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